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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Os 15 maiores fracassos de bilheteria em 2011


Final de ano chegando é a hora de fechar o caixa em Hollywood. O site Hollywood Reporter divulgou no inicio desta semana a lista dos 15 maiores fracassos de bilheteria em 2011. A lista traz as informações relativas ao orçamento das produções e o seu resultado final nas bilheterias (arrecadação mundial em dólares), sendo que alguns filmes ainda estão em cartaz ou até mesmo ainda nem chegaram nos cinemas brasileiros. Vale lembrar também, que os estúdios dividem os lucros com as salas de cinema e por isso devem superar com folga os custos da produção.
Marte Precisa de Mães arrecadou apenas US$ 6,9 milhões em seu fim de semana de estreia. Trata-se do 12º pior desempenho na história para um filme lançado em mais de 3 mil salas nos Estados Unidos, com a ressalva de que ainda por cima foi lançado no formato 3D, cujos ingressos são mais caros. O fracasso comercial fez com que a Disney cancelasse a produção de Yellow Submarine, que seria dirigida por Robert Zemeckis e usaria a mesma técnica de animação através da captura de movimentos usada neste filme.
Dragões, samurais gigantes, zumbis, belas meninas “seminuas” e um mundo cheio de fantasias. O primeiro e esperado filme original de Zack Snyder (300, Watchmen – O Filme) tinha tudo para ir bem nas bilheterias, porém os números não mentem. Contando com dinheiro investido no marketing, o longa não deve ganhar uma sequência tão cedo.
Lançado direto para home vídeo no Brasil e em outros países, a refilmagem de “Arthur – O Milionário Sedutor” a comédia estrelada pelo sortudo Russell Brand e pela talentosa Helen Mirren (A Rainha) afundou nas bilheterias Ianques, assumindo com méritos a terceira posição.
As várias mudanças no roteiro, o protagonista sem carisma e os efeitos especias ajudaram o filme amargar o quarto lugar da lista. Mesmo com a popularidade do personagem baseado no quadrinhos da DC e a ajuda da tecnologia 3D.
Reunir um astro do passado (Harrison Ford) com um dos astros do presente (Daniel Craig) misturando com dois universo totalmente diferentes poderia ser muito divertido, mas não foi. A brincadeira de Jon Favreau (Homem de Ferro 1 e 2) saiu muito caro.
Mesmo com uma ótima produção, coreografia e a tecnologia 3D, o filme baseado em uma das séries de maior sucesso da Tv atualmente, dançou nas bilheterias e ocupou o sexto lugar da lista com louvor.
O personagem que imortalizou Arnold Schwarzenegger no cinema, não teve a mesma sorte nesta nova versão estrelada pelo até então desconhecido “Jason Momoa”. Muito músculo e pouco cérebro já não faz tanto sucesso como antigamente.
No longa baseado no best-seller da escocesa Allison Pearson, Sarah Jessica Parker mostra mais uma vez que sem a companhia Charlotte York (Kristin Davis), Miranda Hobbes (Cynthia Nixon) e Samantha Jones (Kim Cattrall) as coisas são a mesma coisa.
Ainda inédito no Brasil, “A Coisa” foi concebido para ser uma refilmagem do clássico “O Enigma do Outro Mundo (1982)‘, dirigido por John Carpenter, mas os produtores convenceram o estúdio Universal de que seria melhor não seguir este caminho por considerarem o filme perfeito. Assim, a opção foi criar um prelúdio do filme de Carpenter. Com uma confusão dessas a coisa não poderia dar certo. Por isso o filme amarga o nono lugar da lista.
A comédia The Big Year (ainda sem título nacional), estrelada por Jack Black, Owen Wilson e Steve Martin é uma das grandes “surpresas” da lista.  Dirigido por David Frankel (O Diabo Veste Prada e Marley & Eu) e com elenco de peso (o que justifica o orçamento) o filme ainda inédito no Brasil não deve ser tão ruim assim.
A adaptação de Rum: Diário de Um Jornalista Bêbado” (The Rum Diary), de Hunter S. Thompson é mais uma prova que ter Johnny Depp no seu filme pode ser perigoso, afinal ele é um dos cachês mais caros de Hollywood e nem sempre consegue carregar um filme sozinho.
Roland Emmerich é sinônimo de filmes e ruins e boa bilheteria, certo? Não é caso de “Anônimo‘ (filme ainda inédito no Brasil e em outros países),  está sendo massacrado pela crítica por conta das  incoerências históricas no roteiro . Pior pra Emmerich,  que bancou do próprio bolso todo orçamento da produção.
Brett Ratner e Eddie Murphy bem que tentaram emplacar um novo sucesso em suas carreira. O filme que ainda está em cartaz até se pagou com sobra, mas não o suficiente para dar continuidade a uma franquia.
Com quase o dobro do orçamento do primeiro filme, por conta conversão em 3D, o longa arrecadou muito menos do que esperava. A prova que a tecnologia 3D nem sempre a melhor opção.
Noite de Ano Novo é a prova que ter um elenco recheado de estrelas não sinômio de sucesso, pelo ao contrário pode ser um grande tiro no pé.

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