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Músculos precisam sobrecarga e descanso para crescerem saudáveis.



Emagrecer não significa necessariamente trocar gordura por músculos. Para ganhar massa magra, é preciso fortalecer o corpo com atividades como a musculação.
Além de controlar os movimentos e a postura, os músculos desempenham um importante papel na visão, na respiração e na deglutição de alimentos.
O maior músculo do corpo é chamado sartório ou costureiro e vai do quadril até o joelho. Ele trabalha na rotação e flexão da perna quando alguém senta na posição de alfaiate ou costureira – daí o nome.
Segundo o preparador físico José Rubens D’Elia e a fisioterapeuta Márcia Viana, outros exercícios que podem ajudar a aumentar o volume da musculatura – em menor proporção do que “puxar ferro” na academia – são o pilates, a hidroginástica (principalmente com pesos) e o RPG. Este último tem uma função maior de corrigir a postura e amenizar eventuais dores nos ossos e nas articulações.
Para crescer, o músculo precisa de sobrecarga. Os estímulos que provocam sobrecarga são: aumento da carga do exercício, duração aumentada (com séries adicionais) ou uma combinação das duas.
Sempre que o músculo se adaptar à sobrecarga, devem ser adicionadas intensidade e mais carga para aumentar a resposta ao treinamento, que deve ser contínuo. Quando uma pessoa interrompe a atividade por muito tempo, pode pôr tudo a perder e ter que recomeçar praticamente do zero. E há diferença entre adquirir força e massa muscular.
Os especialistas explicaram que, após um treino de musculação com carga pesada, ocorre um aumento da produção de proteínas em 24h a 48h. É aí que os músculos crescem. Para essa hipertrofia ocorrer, porém, é essencial descansar a região no dia seguinte.
Consumir proteína e carboidratos antes ou após o exercício também melhora o desempenho, dá mais energia e ajuda a recuperar o tecido. Dormir bem, sem interrupções, é outro fator que contribui para o crescimento muscular.
Assim como a falta de sono, treinar demais, sem repouso, ter uma vida estressante e consumir álcool contribuem para um resultado ruim. Uma hora de treino por vez é suficiente para garantir o retorno esperado – mais do que isso, pode haver desgaste muscular.
Já a dor é geralmente provocada pelo resíduo de ácido lático nos músculos após as reações químicas realizadas para gerar energia.
Quando os músculos estão fracos, os espaços entre as articulações não ficam preservados, provocando a artrose, doença que não surge apenas na terceira idade. O desgaste pode começar bem antes, se houver desvios posturais e maus hábitos no dia a dia.
Fatores que contribuem para ganhar massa
- Genética.
- Gênero (homens têm mais facilidade).
- Alimentação.
- Tipo de treino.
- Estilo de vida.
Importância do fortalecimento
- Ajuda a preservar a coluna, o quadril, as pernas e os movimentos.
- O impacto da contração ajuda a renovar as células ósseas, que são produzidas todos os dias.
- Para crescer, o músculo também precisa passar por uma sobrecarga.
- É importante manter a coluna ereta e o abdômen contraído.
Benefícios da musculação
- Reduz o colesterol e a necessidade de remédios.
- Garante melhor qualidade de vida.
- Diminui osteopenia, osteoporose e dores.
A musculação só deve ser iniciada quando os ossos pararem de crescer, após a puberdade.
Alimentos que regeneram os músculos
- Leite.
- Ovos.
- Carnes vermelhas.
- Peito de peru.
- Carboidratos.
De acordo com a nutricionista Patrícia Bertolucci, é bom que a pessoa tome um café da manhã completo, com fonte de proteínas como queijo, peito de peru, presunto, ovo, pão integral e uma fruta ou o suco. No almoço, carne bovina, peixe ou frango e grãos (como feijão, lentilha ou grão de bico).
As fontes de carboidrato, antes do exercício, podem ser pão ou frutas e, para depois da malhação, uma refeição mais completa com batata ou outros tubérculos. Se for uma refeição como almoço ou jantar, dê ênfase ao arroz e feijão, que dão mais energia.
Perda muscular de uma pessoa sedentária
- Dos 25 aos 50 anos: 10 %.
- Dos 50 aos 80 anos: 30%.
- Após os 80 anos, já foram eliminados 40%.
Um jovem de 20 anos precisa de 50% da força muscular da coxa para levantar-se lentamente sem apoio. Para erguer-se rapidamente, necessita de 75 % da força da coxa. Já um idoso de 80 anos se levanta devagar usando toda a força que tem, e não consegue erguer-se rapidamente. [Gazetaweb]
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Conversão de Formatos de Vídeo usando o WinAVI

Conversão de Formatos de Vídeo

usando o WinAVI





Nesse tutorial ta estilo “receita de bolo”, com isso voce nao tera a dificuldade de intende-lo... usando o incrivel WinAVI Vídeo Converter v.7.1.

Download do programa:

Winavi

Facilidades:

O WinAVI suporta a maioria dos formatos utilizados atualmente: AVI (DivX/XviD), ASF, MOV, WMV, SWF, RM e RMVB. Ele também realiza conversões diretamente para o formato DVD (DVD-Vídeo) e não em arquivos MPEG2, ou seja, não é preciso preocupar-se em usar um outro programa para o autoring (autoração) do DVD: você economiza tempo, já que ele faz a conversão direta para arquivos DVD-Vídeo!
O WinAVi usa a tecnologia DirectAC3, assim, não é preciso preocupar-se com o áudio AC3 e nem como preservar a qualidade do áudio original no DVD final: o programa faz isso automaticamente para você!
Este programa é um dos mais rápidos conversores já vistos! Além disso, ao final da conversão, você pode usar o próprio WinAVI para gravar seu DVD, VCD ou SVCD em uma mídia de gravação.

Instalação:
Após instalar e executar o WinAVI, uma tela de registro, como mostra a imagem abaixo, deve surgir. Clique em Next Time (Próximo Passo) e aguarde alguns segundos:

 
Na tela seguinte clique em Close (Fechar):

 
Agora, na tela principal do programa, clique no botão Menu (no canto superior esquerdo) e selecione Option... (Opções):

 
Em seguida, em Language choice (Escolha de Linguagem), escolha Portuguese_BR. Pronto! Agora podemos usar o WinAVI no idioma dos brasileiros.

 
Os campos Additional Options (Opções Adicionais) ficam a critério do usuário:

Em Show the Codec Detecting Dialog (Mostrar Diálogo de Detecção de Codecs), podemos visualizar os CODECs intalados no sistema.

Em Preview Movie (Pré-visualização do Filme), podemos visualizar o filme durante o processo – a opção Refurbishing the preview in real time (Renovar pré-visualização em tempo real), só estará habilitada com a opção anterior marcada, e deve ser selecionada sabendo-se que If you enable this option, it will slow down the conversion speed (Se você habilitar esta opção, reduzirá a velocidade da conversão).

Se desejar, marque também estas opções: Use the built-in CD burner (Usar o gravador de CD embutido), para utilizar a ferramenta de gravação do próprio WinAVI, e Shut down computer after all work has been completed (Desligar o computador após todo trabalho ser concluído).

Faça suas escolhas e clique em OK.

 
De volta a tela principal do WinAVI, temos algumas opções de conversão. Como podemos ver é possível converter vários formatos de arquivos de vídeo para DVD/VCD/MPEG... Além disso, é possível também fazer a conversão para os formatos .WMV, .AVI ou .RM, e optar pela Conversão em Grupo.

Conversão para DVD:
Nesta primeira parte do tutorial, veremos como converter um arquivo de vídeo para DVD. Para isso, clique no botão DVD. Apesar de anunciar apenas alguns formatos para a conversão, o WinAVI é capaz de converter qualquer formato de vídeo, desde que tenhamos seu respectivo CODEC instalado (e caso isso seja necessário).

 
Selecione o arquivo que deseja converter para o formato DVD-Vídeo e clique em Abrir. Como exemplo, iremos converter aqui um arquivo .AVI (DivX).

 
Nota: O arquivo .SRT que podemos ver na imagem acima, refere-se à um arquivo de legenda. Caso tenha o VobSub instalado, podemos usá-lo juntamente com o WinAVI para criar um DVD com legendas. Basta para isso, colocar o mesmo nome para ambos e deixá-los em um mesmo diretório, tal como mostrada na imagem acima.
Na tela seguinte, no campo Selecionar Pasta de Saída (Select Output Directory), indique o diretório onde deseja salvar o arquivo convertido. Tenha certeza de que o local escolhido, tenha no mínimo entre 4 e 5Gb de espaço livre. Observe também se o campo Selecionar Formato de Saída (Select Output Format) está com a opção DVD selecionada. Depois clique em Avançado (Advanced):


Na aba DVD, podemos verificar algumas opções para o DVD que será criado:

 
No campo Ajustes se Saída (Output Settings), podemos definir o tamanho do arquivo que desejamos ter no final da conversão: a primeira opção, Qualidade Constante de vídeo (Constant Vídeo Quality), criará o arquivo com ênfase na qualidade do vídeo, enquanto que a segunda opção, Tamanho Constante de vídeo (Constant Vídeo Size), criará o arquivo com ênfase no tamanho do DVD. Sugiro a segunda opção, pois nela podemos definir o número de discos e sua capacidade (ao qual se destinam para posteriormente ser gravado).

Marque o campo Confirma Capítulo Longo (Set Chapter Length) para escolher o tempo aproximado entre os capítulos do DVD que o WinAVI irá criar automaticamente. Algo em torno de 600 segundos (10 minutos) é uma boa opção.

No campo Formato Alvo e em Proporção LxA, escolha o formato e a proporção do arquivo final, respectivamente. Se não estiver certo da escolha a ser feita, prefira a opção AUTO para um ajuste automático.

No campo Preferências, podemos optar por “velocidade” ou “qualidade” na hora da conversão. A primeira opção (By speed) realiza o processo de encoder mais rápido, enquanto que a segunda opção (By quality), resulta numa melhor qualidade final.

No campo Audio bitrate (Taxa de Áudio), selecione a qualidade do áudio que o WinAVI irá criar, se a fonte original do arquivo de vídeo indicado for MP3, a opção 22400 será suficiente. Mas se o filme contém áudio AC3, selecione também o campo Permitir DirectAC3 (Enable DirectAC3) para que o áudio do filme original seja copiado para o seu futuro DVD.
Agora selecione a aba Codificar (Encode): Defina o aspecto do vídeo original em Proporção da Fonte (Source Aspect Ratio), se não souber, deixe em AUTO. No campo Suavizar quadro (Soften Picture), o WinAVI irá aplicar um filtro para reparar algumas imagens que estejam com problemas.

 
Podemos também definir a largura e altura dos quadros através do campo Ajustar a proporção do quadro (Adjust the aspect ratio of picture), regulando o aspecto visual conforme desejado usando a barra de rolagem. Clique em OK para continuar.

De volta à janela anterior, clique em OK e o processo de conversão será iniciado. Durante o processo de conversão, podemos abrir uma janela de pré-visualização para ver o que está sendo feito (mas isso faz com que o programa demore mais para converter o arquivo), e/ou optar para que o computador seja desligado após o término do processo. Lembre-se que estamos realizando o encoding e ao mesmo tempo o autoring do DVD, assim, o WinAVI irá criar arquivos no formato DVD-Vídeo (.VOB, .IFO e .BUP).

No mais, agora basta aguardar!



Conversao para AVI:
Para converter um vídeo de qualquer formato para o formato .AVI (por exemplo), basta clicar no botão correspondente: 




Selecione o arquivo de vídeo que deseja converter e clique em Abrir. Como exemplo, podemos usar um arquivo .MOV para ser convertido em .AVI.
A janela Encoder Options (Opções de Decodificação) que será carregada, indica os CODECs que serão usados na conversão. Deixe como está, ou se preferir, escolha outros de sua preferência:




O passo seguinte é muito importante: Em Tamanho do quadro (Picture Size), certifique-se de manter as mesmas dimensões do filme original. A razão disto é que cada filme tem uma dimensão diferente, por isso é importante deixar os valores proporcionais corretos, caso contrário o seu arquivo final vai ficar desconfigurado.
Em Ajustes de saída (Output Settings), selecione o campo Dividir arquivo de saída (Split the Output File), colocando um valor entre 650 ou 700Mb, dependendo da mídia que deseja gravar posteriormente. Essa opção faz com que o filme convertido não ultrapasse esse tamanho pré-definido. Nunca insira um valor muito baixo, pois a economia no tamanho poderá resultar em péssima qualidade. 
Clique em OK em todas as janelas subseqüentes para que o programa comece a converter o seu filme. O resultado final é perfeito! Com boa qualidade de imagem e áudio, tal como o original.

Conversao para WMV:
Para converter arquivos do tipo .WMV basta clicar botão correspondente e seguir os mesmo passos já conhecidos: indique o arquivo desejado e clique em Abrir. Siga as mesmas orientações quanto ao Tamanho do quadro e Ajustes de Saída e clique em OK para iniciar a conversão.




Conversao para RM:
Para converter arquivos do tipo .RM é necessário a instalação do RealMedia plug-in. Se por acaso não tiver este plug-in, realize o download clicando AQUI. Após baixar o arquivo RMdll.rar extraia todo o conteúdo para a pasta onde foi instalado o WinAVI. (Exemplo: C:Arquivos de programasWinAVI VideoConverter).
Você também pode baixar o Real Alternative para que seus arquivos .RM sejam carregados sem problemas através de seu Player favorito. Para download do Real Alternative clique AQUI

Conversão com legenda embutida
Primeiramente é preciso instalar o VobSub, um plug-in do VirtualDub. 

Depois de instalado, coloque o filme e a legenda em uma mesma pasta.

Verifique se a legenda tem o mesmo nome que o filme (ex: se o filme for Matrix.avi, a legenda tem que ser Matrix.srt, caso contrário não funcionará.

Pronto! É só iniciar o WinAVI Video Converter para que o VobSub comece automaticamente a embutir a legenda.

Conversao em Grupo:

Vimos que para converter um arquivo de vídeo para outro formato qualquer, basta clicar no botão correspondente e que os passos seguintes são muito semelhantes ao processo já descrito. Entretanto, o WinAVI possui também a opção de Conversão em Grupo:

Click em "Batch media files convert!" 


Para usar este recurso é muito simples: basta indicar o container final desejado e adicionar os arquivos que deseja converter. No exemplo, indiquei 2 arquivos diferentes: um no formato .MOV e o outro no formato .WMV. Depois de seguir as mesmas orientações quanto ao Tamanho do quadro e Ajustes de Saída, basta clicar no botão Iniciar conversão. O resultado final será cada um dos arquivos convertidos no formato pré-indicado.

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Gravação em Mídia

Depois de terminada nossa conversão, podemos finalmente gravar nossos arquivos de DVD, VCD ou SVCD resultantes... Para isso, selecione o botão Burn na tela principal do WinAVI.

(exemplo(imagem) q nao consegi coloka =/)
Caso tenha o NERO instalado, o WinAVI irá abrí-lo como programa padrão de gravação, caso contrário, irá usar seu próprio engine de gravação. As opções de gravação, não se diferem dos outros programas: selecionamos os arquivos e clicamos em Burn. Simples e rápido! Contudo, só serve para gravações de arquivos de DVD, VCD ou SVCD.

(exemplo(imagem) q nao consegi coloka =/)
Como podemos ver, o WinAVI é muito simples, rápido e poderoso. Podemos criar um DVD a partir de um arquivo .AVI com apenas alguns passos e usando somente um programa, ou converter um arquivo .RM para o formato .AVI em poucos minutos e com ótima qualidade. Mesmo assim, se tiver dúvidas podemos utilizar a AJUDA (em inglês) do próprio programa.
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Big Brother Google: Sob protestos, Google introduz nova "política de privacidade" e cria identificação única de usuários


Big Brother Google: Sob protestos, Google introduz nova "política de privacidade" e cria identificação única de usuários


Sob protestos, o Google faz valer a partir de hoje sua nova "política de privacidade". O assunto é candente, já que o Google é possivelmente a empresa que mais coleta, armazena e processa informações no mundo, além de estar em primeiro lugar de audiência na internet nos EUA e em muitos outros países, com seu amplo conjunto de serviços.
A empresa decidiu reunir sob uma mesma política cerca de 60 produtos diferentes. Na prática, vai fazer o que nem o governo federal norte-americano conseguiu: criar um identificador único para cada usuário, com o máximo de informações pessoais que puder coletar.
Larry Page, o co-fundador e principal executivo do Google, recebeu semana passada uma carta assinada por 39 procuradores federais. A carta afirma que a nova política "invade a privacidade do consumidor ao compartilhar informações pessoais automaticamente em outros serviços, quando o usuário insere a informação em um serviço específico".
Questionado pelo UOL se haveria alguma mudança na política prevista para começar neste 1o. de março, um porta-voz do Google respondeu que não. Disse também que essa nova política vem sendo ”amplamente” divulgada desde 24 de janeiro. (Leia aqui a íntegra da entrevista com um porta-voz do Google).

Privacidade em xeque

Os Estados Unidos vivem um período de grande preocupação com a privacidade online, dadas as recentes e surpreendentes descobertas de quantos dados pessoais certas empresas coletam, sem o cliente saber. O Google não é o único alvo das críticas. A Apple, entre outras, também está sob pressão pelas muitas falhas descobertas no seu processo de aprovação de aplicativos para iPhone e iPad.
As críticas vêm de todos os lados: do presidente dos EUA, Barack Obama, da Federal Trade Commission, do Departamento do Comércio, de várias instâncias do Poder Judiciário, de entidades de defesa do consumidor e de grupos de advogados. Vêm ainda de fora do país, em particular da Europa, tradicionalmente mais ciosa nessa questão.
Esta semana, a Comissão Nacional para Computação e Liberdades Civis da França se manifestou, dizendo que a nova política do Google não se enquadra nos padrões de proteção de dados da Europa e pediu o adiamento da implantação. A resposta do Google foi não.

Os sete direitos digitais

Num discurso, na semana passada, o presidente Barack Obama havia dito que "os consumidores americanos não podem esperar mais para ter regras claras que assegurem que suas informações pessoais estejam seguras online".
O governo Obama acaba de concluir um estudo de dois anos sobre como regular a coleta online de dados dos consumidores. O governo estabeleceu uma lista de sete direitos básicos que gostaria de ver assegurados aos cidadãos americanos. O governo também pressiona o Congresso a aprovar rapidamente uma lei de direito à privacidade.
Enquanto isto as grandes empresas de internet engordam suas equipes de advogados e lobistas, se unem para desenvolver sua própria autorregulamentação e tentam convencer o público que qualquer lei é nociva à liberdade geral. Na realidade, elas estão preocupadas em preservar sua própria liberdade de continuar criando e faturando, sem a transparência devida.
Essa não é uma opinião pessoal. É apenas uma constatação que parece consensual nos Estados Unidos hoje, exceto dentro da indústria da internet.

Minoria lê termos de uso

Uma pesquisa feita pela Universidade da Califórnia em Berkeley em 2006 constatou que apenas 1,4% das pessoas tem o hábito de ler regular e inteiramente as regras de uso de serviços online, textos geralmente longos e em letras miúdas, às vezes incompreensíveis para um leigo.
Isto significa que os 98,6% realmente não sabem quanta informação pessoal estão fornecendo para terceiros ao usar os seus serviços, muito menos como essas informações poderão ser usadas.
Uma pesquisa na Grã-Bretanha divulgada no último dia 28 pelo Big Brother Watch (www.bigbrotherwatch.org.uk) revelou que 9 entre cada 10 usuários do Google não leram a nova política. Revelou ainda que 47% das pessoas que usam regularmente serviços do Google não fazem ideia da mudança na política de privacidade.
O destaque dado pelo Google na véspera da mudança se limitou a um minúsculo link em vermelho, no pé da página inicial da busca, uma área que praticamente ninguém costuma olhar.
Muitas pessoas também não sabem que informações podem ser coletadas de seus computadores e telefones sem que elas tenham autorizado nada. Não quero fazer terrorismo, mas isto é um fato. Nos últimos meses, várias empresas tiveram de se desculpar ou mudaram de procedimento por conta desse tipo de prática, depois de vir a público que estavam copiando as agendas do celular dos clientes ou suas fotos, para citar os casos mais recentes.

O raio-x da questão

Afinal, o que o Google coleta e por que devemos nos preocupar com isso? E o que muda com a nova política?
O Google coleta muita, muita coisa. Mesmo que você jamais tenha dado seu nome ou e-mail para o Google, seu computador certamente está identificado e, no mínimo, suas atividades de busca no Google e sua navegação em sites do Google ou em sites que são parceiros de publicidade do Google estão sendo monitoradas. Exceto se você tiver se preocupado em reprogramar seu software de navegação para não aceitar "cookies".
Os velhos "cookies", que são pequenos códigos de programação inseridos no seu navegador (browser) enquanto você visita páginas na internet, são uma forma de monitorar as atividades de uma pessoa sem que ela perceba. Podem ser usados para o bem, como por exemplo para evitar que a pessoa tenha de fazer repetidos logins para usar um serviço, por exemplo.
Um grande número de empresas de internet usa "cookies" para obter estatísticas que vão afinar os seus serviços.
Mas "cookies" podem e são usados para outras coisas não previamente informadas aos navegantes, como para publicar propaganda "personalizada", por exemplo daquele produto que você andou pesquisando online. Você pode achar isso legal ou não.
Na semana passada, o Digital Advertising Alliance, que representa 400 empresas, enfim apoiou a proposta política e tecnológica chamada "Do Not Track" (http://donottrack.us), literalmente "Não Rastreie", e disse que "desejam alcançar entendimento com fabricantes de browsers para ter a solução de um só clique", defendida pelo governo Obama, "em cerca de nove meses". A prática da indústria sempre foi o chamado opt-out, isto é, permitir ao consumidor deixar de ser rastreado apenas depois que ele descobrisse que estava sendo e descobrisse também como deixar de ser.

Um login para todos acionar

Mas o Google vai muito além dos "cookies". Agora eles pretendem usar o nome que você colocou na sua conta Google em todos os serviços que requerem uma conta no Google. Ou seja, vão substituir antigos nomes ou apelidos que você usou pelo seu nome principal. E sua foto provavelmente estará lá, se você foi um dos que entraram no Google+ de junho para cá.
Notei que o Google+, feito para concorrer com o Facebook, facilita muito a publicação de fotos, por exemplo, mas não oferece recurso para se apagar algo ali. É apagar tudo ou nada.
Aqui vão mais exemplos do que o Google pode coletar:
1) Detalhes de como cada um usa seus serviços, a começar pelas buscas feitas no Google
2) Informações do seu celular, como seu número telefônico, o número das pessoas com quem você andou falando, dia, hora e duração de chamadas
3) Endereço IP (Internet Protocol Address), aquele número que se ganha quando se conecta à internet
4) Tipo de computador e navegador usados, idioma, atividades e erros ocorridos no seu computador e a que URLs (endereços de internet) eles se referem
5) Sua localização atual via sinais de GPS ou via sensores do seu equipamento que se conecta a redes Wi-Fi e/ou torres de celular.
Para os poucos que têm paciência e tempo de ler esse tipo de documento, como a nova política de privacidade do Google, está lá isso tudo.
Mas nas palavras do presidente do conselho de administração do empresa, Eric Schmidt, "quem tentar restringir a internet vai falhar". Num discurso em Barcelona no congresso Mobile World, esta semana, ele fez a defesa da "liberdade" na internet não apenas contra legislações nacionais, mas também contra a ONU. O Velho Oeste parece ter voltado a ser… o Velho Oeste!
"A internet é como água: vai achar o seu caminho", disse Eric Schmidt. Acho que ele tem toda a razão. Ainda mais nesta época em que "hackear" é sinônimo de ser inteligente e esperto, como de fato é. Mas o mesmo argumento vale para quem defende o direito à privacidade: que a sociedade ache o seu caminho como a água, sem que a internet trate o público como gado, massa de manobra ou como ignorante.
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