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sexta-feira, 27 de maio de 2011

Dez coisas que os profissionais de TI devem saber sobre o Windows 7

(Observação: este artigo fala sobre uma versão beta de um produto da Microsoft. As informações deste artigo são fornecidas no estado em que se encontram e estão sujeitas a alterações sem aviso prévio.)
Todos os anos, mais ou menos nessa época, aparecem diversas “listas dos 10 mais” - podem ser as 10 celebridades mais mal vestidas do Oscar, as 10 melhores maneiras para ficar em forma antes da primavera (ou outono para quem está no hemisfério sul) ou as 10 melhores maneiras de irritar um colega de trabalho.
Na série Springboard, também contamos com algo parecido: o que está guardado para os profissionais de TI responsáveis pela administração de desktops. Embora fiquemos tentados a dar algumas dessas dicas de perda de peso, provavelmente é melhor falarmos do que realmente conhecemos, as 10 principais coisas que você precisa saber sobre o sistema operacional Windows® 7.
Agora que a versão Release Candidate do Windows 7 já está disponível, incentivamos você baixá-la para sua máquina de laboratório e começar a testar seus aplicativos e dispositivos para saber o que nessa versão é adequado a você. À medida que você começar a fazer os testes, consulte este guia com os principais recursos e funções desse novo sistema operacional de desktop.
Dez coisas que você precisa saber sobre o Windows 7:

1 - Compatibilidade de aplicativos

O sistema operacional Windows Vista introduziu mudanças arquitetônicas no nível do kernel que deixaram esse sistema mais seguro do que o Windows XP. No entanto, isso acarretou custos; muitos aplicativos precisaram de modificações para funcionarem corretamente no ambiente do Windows Vista. Embora nesse momento do ciclo de vida do Windows Vista (após o Service Pack 1) a maioria dos aplicativos já seja compatível, a implantação do Windows Vista no ambiente de desktop no estágio inicial exigiu trabalho duro e ajustes criativos - sem mencionar algumas noites sem dormir.
O Windows 7 está incorporado na mesma arquitetura básica do Windows Vista, de modo que grande parte dos aplicativos continuará mantendo a compatibilidade entre esses sistemas operacionais. Só isso já deixará a adoção do Windows 7 muito menos desafiadora do que a migração do Windows XP para o Windows Vista. Se a sua organização é como as muitas que ainda usam o Windows XP como padrão, você terá que fazer a transição para versões atualizadas dos principais aplicativos, mas a disponibilidade de versões compatíveis com o Windows Vista e de ajustes comprovados facilitará o gerenciamento dessa tarefa.

2 - Compatibilidade e requisitos de hardware

Assim como aconteceu com a compatibilidade dos aplicativos, a adoção do Windows Vista nos estágios iniciais foi um desafio por causa dos requisitos de sistema mais elevados, como RAM e memória gráfica.   Por um lado, o Windows Vista fornece capacidade de gerenciamento e segurança que não estão disponíveis no Windows XP e, com hardware mais potente, o Windows Vista pode executar diversas funções úteis que melhoram a produtividade (como o Windows Search 4 e a experiência de desktop do Windows Aero) e melhoram a capacidade de resposta do computador (a tecnologia ReadyBoost inicia aplicativos com mais rapidez mantendo uma parte dos aplicativos usados com freqüência na memória).
O Windows 7 foi desenvolvido para ter um bom desempenho no mesmo hardware que é executado no Windows Vista e para fornecer outras melhorias de desempenho e confiabilidade. A equipe de design do Windows 7 tinha um foco específico quanto aos conceitos básicos e também queria manter a compatibilidade com o hardware e os aplicativos existentes. Quando começar a utilizá-lo, você verá que o Windows 7 é iniciado mais rápido e consome menos memória do que o Windows Vista.

3 - Ainda melhor com o Windows Server 2008

Um dos principais benefícios do sistema operacional moderno é o fato de o Windows 7 e o Windows Server 2008 compartilharem uma base de código comum e serem mantidos com um único modelo de manutenção. Com esse modelo de manutenção, as melhorias e atualizações de segurança são compartilhadas entre os computadores cliente e os servidores, o que simplifica o processo de manutenção de uma infra-estrutura atualizada.
Além disso, os ambientes do Windows Server 2008 e do Windows 7 desbloqueiam recursos que estendem a funcionalidade e ajudam a garantir um ambiente mais seguro. Um exemplo é o DirectAccess, que permite gerenciar e atualizar computadores móveis remotos que estão conectados à Internet, mesmo quando não estiverem conectados à rede corporativa. Esse recurso ajuda a garantir que os usuários remotos recebam patches de segurança no momento certo e permite que a equipe de TI atualize a configuração através da Diretiva de grupo. Para o usuário final, o DirectAccess permite acessar locais na rede corporativa sem usar uma conexão de rede virtual privada (VPN). Além do Windows Server 2008 R2, o DirectAccess requer a implementação de IPSec e IPv6.

4 - Estender a criptografia dos dados para mídias removíveis

As notícias estão cheias de histórias de empresas que perdem o controle das informações confidenciais. Em algumas indústrias, esse problema tem graves implicações legais e, em outros casos, é um transtorno. Independentemente da situação, uma boa política de conformidade exige que as informações confidenciais sejam protegidas caso algum notebook seja perdido ou roubado. Além disso, evitar que as informações confidenciais sejam removidas dos recursos corporativos é a base de um gerenciamento de conformidade eficiente.
O Windows 7 inclui a tecnologia BitLocker, implementada primeiro no Windows Vista, que agora fornece a criptografia completa de todos os volumes de inicialização em um computador, além de introduzir o BitLocker To Go que oferece proteção dos dados em armazenamento portátil, como em unidades flash USB. Além disso, os recursos BitLocker Drive Encryption e BitLocker To Go podem ser gerenciados através da Diretiva de grupo, permitindo que os profissionais tenham mais controle sobre as informações confidenciais.

5 - Controle do portfólio de aplicativos disponível para os usuários finais

O Windows 7 conta com o AppLocker, um novo recurso que permite aos administradores de TI especificar quais aplicativos podem ser executados em um notebook ou desktop. Esse recurso ajuda você a gerenciar a conformidade da licença e controlar o acesso aos programas confidenciais. Além disso, e o mais importante, ele ajuda a diminuir a probabilidade de execução de malwares em computadores cliente. O AppLocker fornece uma avançada estrutura baseada em regras para especificar quais aplicativos podem ser executados e inclui “regras de editor” que mantêm as regras intactas apesar das atualizações de versão.
Para saber como o AppLocker é configurado e gerenciado, clique aqui para ver uma demonstração on-line.

6 - Automatizar tarefas de rotina com criação de script avançada

Para ajudar os administradores de TI a manterem melhor um ambiente consistente e melhorar a produtividade da equipe, o Windows 7 inclui um editor de script gráfico atualizado, o Windows PowerShell 2.0 - uma avançada e completa linguagem de script que oferece suporte para ramificação, loop, funções, depuração, manipulação de exceções e internacionalização.
  • O PowerShell 2.0 tem uma interface de usuário intuitiva que ajuda a facilitar a geração do script, especialmente para os administradores não familiarizados com ambientes de linha de comando.
  • O PowerShell 2.0 permite dois tipos de comunicação remota: fan-out, que fornece scripts de gerenciamento na base um-para-muitos, e a comunicação remota interativa um-para-um a fim de oferecer suporte à solução de problemas de uma máquina específica. Você também pode usar o shell restrito do PowerShell para limitar os comandos e os parâmetros de comando aos administradores de sistema e para restringir os scripts aos usuários com direitos concedidos.
  • O PowerShell 2.0, com o Console de gerenciamento da Diretiva de grupo (disponível como um download separado), permite que os profissionais de TI usem o script para gerenciar objetos de diretiva de grupo e criar ou editar configurações de diretiva de grupo com base em registro no Windows 7. Similarmente, o PowerShell pode ser usado para configurar computadores com mais eficiência, usando scripts mais complexos de logon, logoff, inicialização e encerramento que são executados através da Diretiva de grupo.
Clique aqui para fazer um rápido tour pelo PowerShell 2.0.

7 - Solução de problemas mais rápida e mais eficiente

O Windows 7 oferece ferramentas avançadas para identificar e resolver problemas técnicos, geralmente pelos próprios usuários finais. Se não for possível entrar em contato com a assistência técnica, o Windows 7 inclui vários recursos e ferramentas para ajudar a agilizar a solução de problemas.
  • O Gravador de Passos para Reprodução de Problemas permite que os usuários finais reproduzam e registrem sua experiência com uma falha de aplicativo, com cada etapa registrada como uma captura de tela junto com os logs e os dados de configuração de software. Um arquivo compactado é criado e pode ser encaminhado à equipe de suporte que ajudará a solucionar o problema.
  • O Windows 7 inclui um conjunto de pacotes de solução de problemas, coleções de scripts do PowerShell e informações relacionadas que pode ser executado remotamente pelos profissionais de TI a partir da linha de comando e controlado pela empresa através das configurações da Diretiva de grupo.
  • O Windows 7 também inclui o rastreamento unificado para ajudar a identificar e solucionar problemas de conectividade de rede em uma única ferramenta. Esse recurso coleta os logs de evento e captura os pacotes em todas as camadas da pilha de rede, fornecendo uma exibição integrada do que está acontecendo na pilha de rede do Windows 7 e ajudando a diagnosticar e solucionar problemas.

8 - Criar, implantar e gerenciar imagens com mais eficiência

O Windows 7 inclui várias ferramentas para simplificar a criação e a manutenção de imagens de implantação e para que os usuários possam ativar aplicativos o mais rápido possível.
A ferramenta Gerenciamento e Manutenção de Imagens de Implantação (DISM) do Windows 7 fornece um local central para criar e fazer a manutenção de imagens do Windows off-line. Com a DISM, você pode executar muitas funções com uma ferramenta: montar e desmontar imagens do sistema, adicionar, remover e enumerar pacotes e drivers, habilitar ou desabilitar recursos do Windows, configurar opções internacionais e manter um inventário de imagens off-line que contêm drivers, recursos de pacotes e atualizações de software. O Windows 7 também permite que os mesmos processos e ferramentas sejam usados ao gerenciar máquinas virtuais (VHD) e arquivos de imagem baseados em arquivos nativos (WIM).
O Windows 7 também inclui o provisionamento dinâmico de drivers por meio do qual os drivers de dispositivo são armazenados independentemente da imagem implantada e podem ser injetados de modo dinâmico com base no ID plug-and-play do hardware ou conforme conjuntos predeterminados com base nas informações contidas no BIOS (sistema básico de entrada/saída). A redução do número de drivers nas máquinas individuais diminui o número de possíveis conflitos, minimizando, por fim, o tempo de configuração e melhorando a confiabilidade do computador.
Quando você estiver pronto para implantar o Windows 7, a transferência de vários fluxos de multicast permitirá que os servidores “transmitam” dados de imagem para vários clientes ao mesmo tempo e agrupem clientes com recursos similares de largura de banda em fluxos de rede a fim de permitir a taxa de transferência geral mais rápida possível e também otimizar a utilização da largura de banda.
Assista a uma demonstração on-line das ferramentas de implantação do Windows 7 aqui .

9 - Migração mais fácil de dados e perfis de usuários

O Windows 7 inclui aprimoramentos para a Ferramenta de Migração de Perfil do Usuário (USMT), uma ferramenta de linha de comando usada para migrar configurações de sistema operacional, arquivos e outros dados do perfil do usuário de um computador para outro. No Windows 7, a USMT adiciona um recurso de migração de link para os cenários de atualização do computador, um recurso que armazena os dados e as configurações do usuário em um local comum em uma unidade, eliminando a necessidade de mover “fisicamente” os arquivos durante uma instalação limpa.

10 - Melhorar a produtividade do usuário nas filiais

O Windows 7 introduz o BranchCache, uma tecnologia que armazena em cache o conteúdo acessado com freqüência a partir de arquivos remotos e servidores da Web na filial, para que os usuários possam acessar essas informações com mais rapidez. O cache pode ser hospedado centralmente em um servidor na filial ou pode ser distribuído entre computadores de usuários. Uma limitação: para aproveitar o BranchCache, você precisará implantar o Windows Server 2008 R2 nos servidores relacionados.
Além disso, como bônus:

Melhor suporte para virtualização de clientes

O Windows 7 oferece uma experiência mais rica quando os usuários estão conectados a um desktop virtual - muito mais perto da experiência oferecida por um desktop do Windows nativo. Por exemplo, o Windows 7 oferece suporte a vários monitores, áudio bidirecional para habilitar o protocolo VoIP e aplicativos de reconhecimento de fala, e acesso a dispositivos locais como as impressoras.
Aqui estão as 10 coisas principais que você precisa saber sobre o Windows 7 (tudo bem, não podíamos parar até chegar ao “11”) - e se você tiver idéias para irritar seus colegas de trabalho, não conte para ninguém!
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