O risco da automedicação de suplementos e fitoterápicos.
Crescente é o uso de suplementos alimentares e fitoterápicos pela população como automedicação para perda de peso
e/ou melhora da performance. Entretanto a maior parte não tem seu
perfil tóxico bem conhecido. A utilização inadequada de um produto,
mesma de baixa toxicidade, pode levar a problemas graves quando
associados a outros fatores como o uso de outros medicamentos ou
presença de substâncias contra-indicadas ou a predisposição.
Um exemplo de toxicidade ocorreu com o
“chá verde chinês” que é derivado da planta Camellia Sinensis já
documentado em estudos a Hepatite Aguda e em alguns deles a forma grave
ou fulminante. O mecanismo de lesão hepática produzida pelo chá verde
não é claro, mas é provável que exista alguma predisposição genética
envolvida. Infelizmente não há como prever quem tem esta predisposição.
Cada vez mais encontramos suplementos alimentares
e fitoterápicos a venda, mas precisamos associar a disponibilidade às
indicações e informações corretas sobre o uso, que deve ser feito
por profissional da área da saúde Nutricionista ou Médico.
Os Suplementos Alimentares e os
Fitoterápicos podem ser usados como elementos “coadjuvantes” ao
tratamento da perda de peso. Entretanto como tratamento básico para a
Obesidade temos a Dieta e Atividade Física. Associados ainda
psicoterapia e uso de medicamentos avaliados por equipe
interdisciplinar. Não existe mágica, portanto é muito arriscado
a auto-medicação, consulte um profissional da Área da Saúde para obter
informações corretas.
Créditos: Cristiane Perroni,
nutricionista formada pela UFRJ e pós-graduada em Obesidade e
Emagrecimento. Tem especialização em Nutrição Clínica pela UFF e
trabalha com consultoria e assessoria na área de nutrição. [Boa Informação]
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