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sábado, 30 de julho de 2011

Instalando o WP

De fato, as ferramentas modernas como WordPress, Joomla e Drupal fazem bastante sucesso na criação de websites. Porém, muitas pessoas não sabem utilizar de forma eficiente o grande poder que essas ferramentas possuem. Nesta nova série do I/O Tecnologia abordaremos o WordPress, uma das mais utilizadas e conhecidas ferramentas de gerenciamento de conteúdo.
No decorrer da série veremos como proceder desde a instalação até a criação de templates (temas) e, dependendo do andar da carruagem, abordaremos um pouco sobre desenvolvimento de plugins e widgets.
O objetivo principal dessa série não é explicar o funcionamento do WordPress no que diz respeito à interface de usuário, ou seja, não iremos focar na criação de posts, categorias, páginas e configurações que até os usurários de baixíssimo conhecimento na área computacional são capazes de fazer. Caso deseje um material mais básico, existem outras fontes na internet que lhe ajudarão.
Logo, como requisito básico para o bom entendimento desta série, é importante que o leitor esteja familiarizado com a administração do WordPress.

Antes de propriamente instalá-lo, vamos analisar um pouco o modelo de dados do WordPress, isto é, como funciona o banco de dados dele, algo de suma importância para aqueles que desejam trabalhar criando plugins para o aplicativo.

Entendendo o modelo de dados do WordPress

O WordPress por padrão possui 11 tabelas (Figura 1), sendo a mais importante delas a tabela wp_posts. Todos os posts e páginas que você criar pelo painel administrativo do WordPress ficarão salvos na tabela wp_posts. Não existe uma tabela separada para posts e páginas, a diferenciação entre elas é definida no campo post_type dessa tabela.
Figura 1: Modelo de dados do wordpress

Outro ponto importante que devemos destacar é que o banco de dados do WordPress não possui nenhuma chave estrangeira, ou seja, a integridade dos dados é de total responsabilidade da aplicação. Por isso, caso deseje desenvolver plugins, você deve garantir essa integridade no próprio plugin.
O banco de dados também necessita de uma otimização caso você esteja utilizando-o para grandes projetos. Alguns campos possuem tipos de dados muito grandes. As chaves primárias, por exemplo, são nada mais nada menos que um BIGINT(20), variando de 0 até mais de 18 quintilhões (18.446.744.073.709.551.615).
Muitos blogs e sites morrem antes de atingir 1/4 desse valor. Se seu projeto possui uma grande visitação e movimenta muitos dados você deve levar em consideração a realização de uma otimização no banco de dados do WordPress.
Poderíamos falar muito mais que isso em um único post, mas o nosso objetivo não é discutir teoria de banco de dados e sim colocar a mão na massa no desenvolvimento para WordPress.
Para maiores informações sobre este assunto, visite este artigo e a página do Codex que explica detalhadamente como funciona o banco de dados do WordPress.

Instalando o WordPress

O processo de instalação do WordPress não é nada complicado. Primeiro temos que baixar a última versão do aplicativo, descompactá-lo no servidor web e configurar o arquivo wp-config.php.
É claro que precisamos ter um servidor web já instalado e configurado, bem como um servidor MySQL rodando na máquina. Caso não saiba como realizar tais procedimentos, uma rápida pesquisa no google resolve seu problema.
Até o momento em que escrevo a última versão é a 3.1.1 e a sua versão em português pode ser baixada no site br.wordpress.org.
Após a conclusão do download, descompacte o arquivo em seu servidor web. No caso do Linux geralmente a pasta raiz do servidor web é /var/www.
Ao descompactar o arquivo será criada uma pasta chamada wordpress, você pode renomeá-la para o nome que desejar. Ao entrar na pasta você verá vários arquivos como mostra a figura 2.
Figura 2: arquivos e pasta que compõem a instalação do wordpress

Quando você extrair os arquivos notará que não existe um arquivo chamado wp-config.php. O que existe é o wp-config-sample.php que é justamente o arquivo base para você configurar a sua instalação. Sendo assim, abra o arquivo wp-config-sample.php e você verá uma seção em que você definirá a sua conexão com o MySQL como mostra a figura 3.
Figura 3: arquivo de configuração do banco de dados

Nesse arquivo você irá inserir nos locais apropriados o nome do banco de dados, o usuário do banco, a senha e o endereço do servidor de banco de dados. Após a inserção dos dados, salve o arquivo com o nome wp-config.php. Caso todas as informações estejam corretas, a instalação já estará concluída.
Para verificar se ocorreu tudo bem, acesse por meio do navegador, o seu servidor web e em seguida a pasta onde você instalou o WordPress. Caso ocorra tudo bem deverá aparecer uma tela semelhante ao da figura 4.

Figura 4: Página de configuração do WordPress

Esta tela indica que o WordPress conseguiu se conectar ao banco de dados. Nesta tela é necessário incluir algumas informações sobre o site ou blog, como o título do site e uma conta para administração. Após esta etapa ser concluída, você terá acesso ao painel administrativo.

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