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Leucina
Aminoácido não produzido pelo organismo e utilizado para sintetizar
proteínas. Atua como fonte de energia nos exercícios físicos. Compõe o
conjunto de aminoácidos essenciais genericamente conhecidos como BCAAs.
Síntese protéica no músculo esquelético após exercício físico.
Leucina e Regulação da Síntese Protéica Muscular
Atividades físicas de alta performance e a recuperação pós-exercício
levam a mudanças significativas no metabolismo protéico e de aminoácidos
no músculo esquelético. A principal dessas mudanças é um aumento no
metabolismo do aminoácido de cadeia ramificada (BCAA) leucina.
Após sessões de exercício aeróbico, anaeróbico lático e exercício
prolongado, os níveis séricos ou plasmáticos de leucina diminuem
significativamente para respectivamente 22%, 6,5% e 30%, em média.
No músculo esquelético, há uma diminuição no nível de leucina e uma
redução no estoque de glicogênio durante o exercício aeróbico exaustivo.
Sendo assim, o consumo de BCAA (30 a 35% de leucina) antes ou
durante os exercícios de endurance pode prevenir ou diminuir a taxa de
degradação protéica e pode melhorar ambas as performances mental e
física.
Estudos clínicos comprovaram:
Leucina regula a iniciação da tradução da síntese protéica no músculo esquelético após exercício .
De acordo com Norton et al., durante o exercício físico acontecem os seguintes eventos:
1. Diminui a síntese protéica;
2. Aumenta a degradação protéica;
3. Aumenta a estimulação da oxidação de BCAA.
Conclusão
-Após o exercício, a recuperação da síntese de proteína no músculo
requer dieta protéica ou de BCAA a fim de aumentar os níveis teciduais
de leucina.
-O efeito da leucina na mTOR é sinérgica com a insulina via caminho de sinalização fosfoinositol 3-quina
-Juntas, insulina e leucina permitem ao músculo esquelético coordenar a
síntese de proteína fisiologicamente e através do consumo alimentar.
J Nutr. 2006 Feb;136(2):533S-537S.
Ingestão de carboidrato, proteína e leucina livre na síntese protéica
Outro estudo, conduzido por Koopman et al. mostrou que o consumo de carboidrato, proteína e
leucina livre 45 minutos após o exercício traz benefícios para o
balanço corpóreo de proteínas para aqueles que praticam exercícios de
resistência. De acordo com os pesquisadores, a co-ingestão de proteína e
leucina estimula a síntese de proteína muscular e otimiza o balanço
corpóreo total de proteínas comparada à ingestão de apenas carboidrato.
Am J Physiol Endocrinol Metab. 2005 Apr;288(4):E645-53. Epub 2004 Nov 23.
Leucina como um nutriente sinalizador direto na modulação da síntese protéica no tecido adiposo
Um estudo realizado pela University College of Medicine, Estados Unidos,
mostrou que a leucina ativa o caminho de sinalização mTOR em adipócitos
de ratos isolados. A ativação da mTOR resulta na fosforilação da
proteína ribosomal S6 quinase (S6K1) e do fator de iniciação eucariótico
4E (4E-BP1), duas proteínas envolvidas na fase de iniciação da síntese
protéica.
Am J Physiol Endocrinol Metab. 2002 Sep;283(3):E503-13.
Descrição
- Leucina é um aminoácido essencial, ou seja, não é sintetizado pelo organismo, devendo ser fornecido pelos alimentos.
- Leucina, isoleucina e valina, os aminoácidos de cadeia ramificada
(BCAA), compreendem cerca de um terço das proteínas do músculo.
- Entre eles, a leucina tem sido a mais amplamente investigada, pois sua
taxa de oxidação é maior quando comparada à isoleucina ou valina.
Propriedades
- A leucina estimula a síntese protéica no músculo e é estritamente
associada com a liberação de precursores gliconeogênicos, tais como a
alanina do músculo.
- Assume-se que o conteúdo de leucina na proteína varia entre 5 e 10%.
- Estudos mostram que este aminoácido é capaz de produzir uma completa
recuperação do nível de glicogênio e da taxa fracional de síntese
protéica no músculo esquelético após exercício físico.
Posologia: 50 mg/kg/dia.
Indicação
-Auxiliar na recuperação do músculo esquelético no pós-exercício físico;
-Anabolismo protéico;
-Aumento na performance mental e física;
-Aumento na resistência física;
Efeitos adversos: Não encontrado na literatura pesquisada.
Contra-indicações: Não encontrado na literatura pesquisada.
Interações medicamentosas: Não encontrado na literatura pesquisada.
Mecanismo de Ação
A estimulação da síntese proteica é associada com a ativação de fatores
iniciação da tradução tais como 4E e 4G e a proteína ribossomal S6 sob
controle regulatório da sinalização da insulina intracelular e
concentração de leucina.
Após o exercício, a recuperação da síntese protéica muscular requer
suplementação protéica ou de BCAA a fim de aumentar os níveis de leucina
para que ocorra a ativação da proteína quinase mTOR (alvo da rapamicina
em mamíferos) e como conseqüência, a fosforilação do complexo do fator
4. O efeito da leucina é potencializado com a insulina através da via de
sinalização fosfoinositol 3-quinase.
A ativação da mTOR resulta na fosforilação da proteína ribosomal S6
quinase (S6K1) e do fator de iniciação eucariótico 4E (4E-BP1), duas
proteínas envolvidas na fase de iniciação da síntese protéica.
A leucina é um dos aminoácidos codificados pelo código genético, sendo
portanto um dos componentes das proteínas dos seres vivos.
A leucina é um dos 20 aminoácidos que as células do corpo humano
utilizam para sintetizar proteínas, porém o mesmo não o produz.
Desempenha funções importantes no aumento das proteínas e atua com fonte
de energia durante os exercícios físicos, aumentando a resistência e
reduzindo a fadiga. É integrante da cadeia ramificada, juntamente com a
isoleucina e a valina, é encontrado de maneira abundante em carnes
eleguminosas (soja e feijão), com uma concentração média de 1g/100g e de
3g/100g, respectivamente.
Aminoácidos são a chave para desenvolver músculos.
Essa é uma das ultimas afirmações de Jerry Brainum, um perito em todos
os aspectos do exercício e nutrição, escritor com mais de 3.000 artigos
em mais de 20 publicações nacionais e internacionais, incluindo a Muscle
& Fitness, Flex, Men’s Fitness, e outras.
Segundo Jerry:
Pessoas que desejam desenvolver músculos não precisam exatamente de proteína, mas sim dos aminoácidos encontrados nas proteínas.
Estudos mostram que os BCAAs evitam a ruptura muscular e bloqueiam a dor muscular tardia.
BCAAs estimulam os hormônios anabólicos: testosterona, hormônio do crescimento e insulina.
Durante o processo de digestão, os alimentos ricos em proteínas, como
leite, carne e ovos, são transformados em aminoácidos. Vinte e dois
aminoácidos são conhecidos. Destes oito são considerados essenciais, já
que não podem ser sintetizados no organismo, mas devem ser fornecidos
pelos alimentos.
Apesar de todos os aminoácidos essenciais serem vitais para ganhos em
tamanho muscular e força, de fato, estudos recentes mostram que apenas
os aminoácidos essenciais são necessários na síntese protéica muscular –
alguns deles são mais vitais do que outros. Três – valina, Isoleucina e
leucina – São conhecidos coletivamente como os da cadeia ramificada de
aminoácidos (BCAA). Os BCAAs são únicos porque não são metabolizados no
fígado, mas no músculo. É por isso que eles são chamados de aminoácidos
do músculo.
Leucina destaca-se como tendo a maioria das propriedades anabolizantes. Modernossuplementos
que prometem “superar as limitações genéticas” provavelmente utilizam
uma boa quantidade e qualidade de BCAA, especialmente a leucina. Como
por exemplo a Whey Protein.
Vários estudos apontam a leucina como um meio de manter o músculo, ao fazer dieta para perder gordura corporal. Se
você faz aeróbica e dieta, tomar uma dose de suplemento BCAA antes do
treino, deveria evitar a perda muscular. Para tirar o máximo proveito do
BCAAs, incluir uma fonte de vitamina B1, ou tiamina, que é necessária
para o metabolismo do BCAA.
OBS: A dose varia conforme seu peso corporal. Na dúvida siga as instruções do rótulo ou consulte um nutricionista.
Estudos recentes mostram que tomar aminoácidos essenciais, incluindo BCAAs, antes do exercício inicia processos anabólicos. Isso porque o aumento do fluxo sanguíneo no inicio do treinamento promove uma maior entrada de aminoácidos no músculo.
Um outro estudo mostrou que BCAAs ajudam a diminuir os danos
musculares durante o exercício e bloqueio que é chamado de dor muscular
tardia após o treinamento intenso.
Hormônios anabólicos, como a testosterona, hormônio de crescimento e insulina, são estimulados pelos BCAAs. A
Leucina em particular juntamente com a insulina, que é anti-catabólico e
que, juntamente com outros aminoácidos essenciais, estimulam a síntese
protéica muscular.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Leucina
http://www.copacaban...s.net/bcaa.html
http://www.saudeja.c...stGroup=leucina
http://emedix.uol.co...elhecimento.php
http://www.bioq.unb....ral/LEUCINA.HTM
http://performance.c...desc.asp?id=262
http://sempreomelhor...ess/tag/leucina
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