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sábado, 6 de agosto de 2011

Programas essenciais para Linux: Imagens, leitores de PDF, suítes de escritório, clientes torrent e queimadores de mídia

Este artigo foi feito para mostrar as opções de softwares existentes do mundo do pinguim. Em geral, a maioria das distribuições friendly-user costuma vir com uma coleção completa que faz parte do pacote de programas mantidos pela própria equipe que mantém o ambiente gráfico com colaborações de quem mantém a distribuição.
Isso significa que o ambiente gráfico GNOME (usado no famoso Ubuntu) contém sua própria coleção de programas e o KDE também mantém um grupo com esses programas. Em resumo, os programas mantidos por essas equipes funcionam de forma harmoniosa com o resto do sistema, mas isso não significa que você não possa optar por usar um programa do KDE no ambiente de trabalho XFCE, por exemplo.

Navegador

No mundo dos navegadores, o Linux anda caminhando bem e ganhando opções de peso: onde antigamente os usuários usavam navegadores nada comuns, cheio de excentricidades e uma engine que ninguém jamais ouviu falar, o Linux ganhou um suporte de peso: Google e Opera começaram a trabalhar numa versão pro sistema e dar a atenção pra comunidade desamparada.
Firefox para Linux
Firefox para Linux

Firefox

A primeira versão do Firefox a ter uma versão estável para Linux foi o Firefox 1.0, lançado em 2004. Rodava sobre engine Gecko e funcionava satisfatoriamente bem em relação aos seus “concorrentes”. Com a popularização do navegador tanto em plataforma Mac OS X, Windows e Linux, o navegador da raposa ganhou muito apoio na comunidade do software livre, pois com o código aberto, os desenvolvedores ganharam ajuda também da comunidade dos usuários de Linux que, com muito esforço, levaram o Firefox aos seus 25% de marketshare.

Opera

O tímido navegador da Opera Software mostrou seu valor como sendo uma das primeira opções viáveis de utilização no Linux. Tem um número considerável de usuários na plataforma e é uma boa alternativa ao Firefox e ao Chrome. Oferece recursos de sincronização e integração com serviços na nuvem. Tem quem goste dele…
Opera
Opera

Google Chrome

Vindo para agitar a competição entre os navegadores, o browser do Google mostra sua força também na plataforma do pinguim. Baseado no Chromium, um navegador software livre que serve de base para o Chrome e tem o apoio do Google, o browser tende a ser simples e rápido, rodando na impecável engine WebKit.
Google Chrome

Player de áudio

Nesse, as opções são bem interessantes e fazem bem a função de tocar músicas de forma decente e amigável, geralmente em sincronia com o ambiente de trabalho.

Amarok

O Amarok é o player de musicas padrão do KDE e também um dos mais populares na plataforma do pinguim. Roda sobre QT (interface gráfica do KDE, isso significa que se você for instalar ele, vai ter que levar pelo menos 1/4 do KDE em bibliotecas, suporte gráfico, pacote de icones e outras coisas que você não vai usar e nem tem noção de como foi parar lá) e possui diversos recursos: Integração nativa ao Last.FM e a (não tão popular) loja de músicas Magnatune, gerenciamento da coleção de musicas, importação de bibliotecas (como a do iTunes), Playlists dinâmicas e Filetracking (permite rastrear a musica no computador e mantê-la na biblioteca mesmo se for movida para outra pasta).
Amarok 2.3.1

Banshee

Particularmente, o meu favorito. O Banshee é mantido pelo time de desenvolvedores do GNOME e ja foi até citado aqui no Guia. Ele lembra a primeira vista um iTunes mais minimalista e menos “metálico” (aliás, é importante notar que o Banshee oferece suporte a iGadgets e aparelhos rodando Androids, gerenciando a biblioteca musical destes aparelhos) apesar do jeitão iTunes a primeira vista, você logo vai notar que é só a impressão inicial pois o software tem o código baseado no Rhythmbox e nos frameworks GStremer. O player também oferece suporte ao Last.Fm e a Amazon MP3 Store além de gerenciar a biblioteca dos Androids e iCoisas.
Banshee 2.0

Rhythmbox

Vai por mim, eu também não faço a minima ideia de como ler essa coisa, mas o que interessa pra gente que ele é um Player (mais precisamente, um Jukebox) que também roda sobre GStreamer. Isso faz do Rhythmbox uma espécie de pai do Banshee, ja que eles partilham muito código em comum. É igualzinho o Banshee, só que tem menos features e é mais minimalista.
Rhythmbox

Player de vídeo

Aqui geralmente existe um ramo tão complexo quanto os players de audio, as opções são muitas e existem mais um projeto dentro do grupo de softwares que o ambiente gráfico oferece. Aqui vale mais o seu gosto pessoal e qual foi a opção escolhida pelos mantenedores da sua distribuição.

VLC

O queridinho do mundo UNIX, roda sobre um framework e plug-ins de multimídia próprios, isso significa que o VLC pode rodar alguns formatos de vídeo sem codecs já que ele mesmo inclui em suas próprias entranhas e isso significa que ele vai tocar (quase) tudo, até tampinha de garrafa. Serve tanto pra usuários comuns até os mais exigentes e complexos.
VLC no KDE 4

SMPlayer

Faz concorrência quase que direta com o VLC, tem uma interface amigável e tem seu código baseado no MPlayer, que também serve de base pro KMPlayer e pro gMPlayer (ou seja, KMPlayer, SMPlayer e gMPlayer são front-ends do MPlayer.  Super completo, também atende tanto usuários que querem tocar videos e usuários que querem tocar videos de 1001 formas diferentes.
SMPlayer

Totem

Player mantido pela comunidade do GNOME e roda sobre as bibliotecas de multimídia XINE. Ele reproduz multimídia e o mais simples dos já citados. Não espera muita coisa dele, ele toca multimídia. Só.
Totem 3.0.1

IM

O mais carente de atenção do universo Linux. É bem raro encontrar um software de mensagens instantâneas bom sem que falte algum recurso que o concorrente oferece. Boa sorte na sua escolha.

Empathy

Vem gradualmente substituindo o Pidgin (ex-GAIM em épocas remotas) no ambiente de trabalho do GNOME (pois roda em GTK, a biblioteca gráfica do GNOME). É multiprotocolo, isso significa que funciona com várias redes ao mesmo tempo. É o mais minimalista desses, oferece suporte chamadas de video (exceto Windows Live Messenger, mas é por culpa do novo protocolo da Microsoft, isso deve ser adaptado em futuros releases) e manda mensagens.
Empathy no Ubuntu
Emesene
Emesene

Emesene

Salvando a pátria do péssimo suporte de uma certa empresa a outras plataformas *cof* Microsoft*cof* o Emesene suporta a rede Windows Live Messenger de forma bem decente e sem muitas confusões. Instale e logue. Simples assim. Tudo que uma versão do Windows Live Messenger for Linux BÁSICA deveria ter você encontra no Emesene. Não é culpa deles se a rede não dá o devido suporte.
Kopete

Kopete

Mantido pela turma do KDE, o Kopete funciona de forma parecida com o Empathy, se valendo do multiprotocolo de contas. É um pouco mais completo e bonito que o Empathy e roda sobre QT (o QT esta para o KDE assim como o GTK+ está para o GNOME, ou seja é a biblioteca gráfica). Um fato curioso foi que o Kopete começou depois que o ICQ (R.I.P) bloqueava o LICQ de conectar na rede. Segundo o seu criador, Kopete vem da gíria chilena “Copete” que significa “uma bebida com os amigos”
Skype
Apesar de estar bem atrasado em relação aos irmãos Mac OS X e Windows, pelo menos ela existe. E você deveria ficar feliz se ao menos a sua webcam tiver suporte ao Linux e conseguir fazer uma videochamada. Para quem não conhece, o Skype é um IM/VoIP software que faz chamadas para telefones, videochamas e (claro) mensagens de texto comuns.

Guiadopc

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