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7 motivos pra não trabalhar com suporte

7 motivos pra não trabalhar com suporte
Depoimento:

Eu trabalhei anos e anos com suporte, quem acompanha o blog desde o começo sabe. Tenho vasta experiência teórica e prática na área, já resolvi problemas em Windows que nem Deus acredita. Claro, além de estudar muito e ter algumas certificações Microsoft, a prática me ensinou muita coisa. Mas se tem algo que eu aprendi nessa vida bandida de suporte é que é uma carreira entry-level, pra quem tá começando. Me refiro ao suporte Windows/Office, aquele básico que ‘todo mundo’ sabe fazer. Internet, e-mail, word, excel, impressora…
Parece pouco, mas isso dá MUITA dor-de-cabeça (e de dor-de-cabeça eu entendo). Meu conselho é, use essa área como aprendizado, para começar a carreira. Seguir nela para ganhar a vida é pra quem tem muita paciência, sangue frio e não tem grandes aspirações de ganhar bem no futuro. Por isso vou listar 7 desvantagens de se trabalhar com suporte, pra fazer você que quer ir pra essa área pensar muito bem antes:
1) Salário baixo. É simples, objetivo e direto. Suporte paga MUITO pouco. Não estranhe ver requisitos de vaga exigindo milhões de expertises pagando 1000 reais. E prepare-se pra ficar nesses 1000 reais muito tempo;
2) Horário alternativo. Quem trampa com suporte, pode se preparar pra não ter horário de almoço ou de descanso. As pessoas vão lhe encher o saco o tempo inteiro, como se você não comesse, dormisse ou fizesse sexo (tudo bem, sexo quase nenhum faz mesmo);
3) Crescimento profissional. O mercado é limitado, concorrido e prostituído. Não há um mar de opções e muita gente irá roubar vagas por méritos como ser filho do dono ou cobrar mais barato, pode ir se acostumando;
4) Paciência é uma virtude. Ou você faz estágio com monges budistas ou bebe sangue de barata de canudo, porque uma coisa eu garanto: você irá se estressar/irritar MUITO com os usuários. Se usuário fosse arquivo, a extensão seria .fdp;
5) Cursos, provas, qualificação em geral. Empresas tem uma visão (ainda) limitada sobre o suporte, mas ele é como oxigênio. Você o respira sem perceber, mas se cortá-lo você perceberá na hora. Porém, assim como oxigênio poluído, um suporte ruim mais atrapalha do que ajuda. Porém, provas de certificação, cursos e outras qualificações são bem caras e poucas empresas investem no funcionário. Prepare-se pra evoluir por conta própria;
6) Plano de carreira. Poucas, MUITO POUCAS empresas mesmo tem plano de carreira pra essa área. Nem é uma profissão bem definida na verdade, não há um padrão de skills necessárias para ocupar uma vaga e cada empresa define ao seu bel prazer quem é júnior, pleno e sênior. O único conselho é estude muito, e nas horas vagas estude um pouco mais;
7) Concorrência. O mercado é cruel, o que tem de técnico de suporte e analista espalhado pelo mundo não tá no gibi. Parece que suporte é Gremlin e jogaram água em cima ou alimentaram após a meia-noite. O mercado é mais prostituído que a rua augusta depois de meia-noite.
Tirando tudo isso, trabalhar com suporte é uma porcaria. Não vão por esse caminho, sério.
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Dissecando uma placa-mãe

Dissecando uma placa-mãe


Quem trabalha com hardware certamente já está habituado com termos como chipset, socket e onboard. Entretanto, várias outras pessoas que trabalham com tecnologia da informação ainda desconhecem vários termos que qualificam uma placa-mãe e seu componentes. A fim de dar uma visão geral sobre os principais componentes de uma placa-mãe, resolvemos fazer este post. Espero que gostem :D

A foto a seguir que contém algumas marcações que fiz e representa a minha queridíssima Motherboard, trata-se de um modelo Gygabyte GA-P35-DS3. Antes de mais nada, você sabe pra que diabos serve uma placa-mãe? É de comer?
clip image002 thumb Dissecando uma placa mãe
Não, ela não é de comer. Uma placa-mãe, também conhecida como Motherboard ou Mainboard (placa principal), é uma placa de circuito impresso que contém barramentos e locais específicos para conexão dos principais componentes do computador, como as memórias RAM, HDs, processador, vídeo, modens, pen drives e muitos outros dispositivos de entrada e saídas de dados (Inputs e Outputs – I/O) como mouse, teclado, impressoras e monitor.
As características e o nível de qualidade de uma Motherboard devem ser tão importantes quanto o desempenho de um processador. Por isso não há razão de ter um processador extremamente potente instalado em uma placa-mãe fraca, pois o desempenho dele será limitado, além de poder acarretar travamentos comuns e sucessivos, seja pela sua placa de vídeo onboard ou pela perda de desempenho na velocidade de comunicação com as memórias RAMs.
Na hora de montar seu computador não hesite em gastar dinheiro com a placa-mãe. Porém, se a grana estiver em extinção no seu bolso, espere mais um pouco e em um momento mais oportuno compre uma placa-mãe de melhor qualidade.
Acho que agora você tem uma noção básica do que é um placa-mãe, não é? Vamos para as explicações sobre cada marcação presente na foto que temos no início do post.
N° 1: Socket.
Do inglês, encaixe, é  nesse onde conecta-se nada mais nada menos que o processador, isso mesmo, é bem ali que fica o encaixado o “cérebro” do seu computador, mas tenha cuidado, a CPU só deve ser instalada em placas-mães que têm o socket compatível.
Como assim, socket compatível?
Todo processador é fabricado para ser encaixado exatamente em um socket compatível com ele. Então, só poderemos instalar um determinado processador em uma determinada placa-mãe se os sockets deles forem iguais, ou seja, se o processador se encaixar na placa-mãe. Se eles não forem iguais sequer a conexão física entre os dois poderá ser feita.
Se você quiser saber qual o socket da sua placa-mãe ou do seu processador – que são iguais – use o programa CPUZ.clip image004 thumb Dissecando uma placa mãe
N° 2: Slots para memória RAMs
São nesses locais que ficam conectadas as Memórias Principais do computador. Assim como existem os diferente encaixes (sockets) para os processadores, existem também encaixes diferentes para tipos diferentes de memória. Note que agora não chamamos mais os encaixes de socket, mas sim de slot. As memórias mais comuns atualmente são as DDR, DDR2 e DDR3. A diferença física entre as memória pode ser percebida quando se olha a fenda que existe em cada uma delas. Observe a imagem abaixo:
image16 Dissecando uma placa mãe
Portanto, uma memória DDR2 fisicamente não ne encaixa numa placa-mãe que possui unicamente slots para DDR. Todavia, existem placas-mãe que tem 4 slots: 2 para DDR e 2 para DDR2, suportando ambos os tipos de memória. Vale salientar que não se pode usar memórias DDR e DDR2 ao mesmo tempo, ou se usa uma, ou se usa outra.
N° 3: Slot para Placa de Vídeo offboard
É onde se conecta a placa de vídeo a fim de obter um melhor desempenho gráfico que é proporcional a seu tipo de placa. No caso da Motherboard da foto só é possível encaixar Placas Gráficas com barramento PCI Express 16x.
clip image008 thumb Dissecando uma placa mãe
N° 4: Slots PCI Express 1x
Slots criado pela Intel com intensão de substituir os slots PCI.
N° 5: Slots PCI (Peripheral Component Interconnect)
Slots para conectar periféricos (fax/modens, placa de redes, placas controladores, etc) baseados na arquitetura IBM PC.
N°6: Ponte norte (northbridge)
A ponte norte é um dos principais componentes lógicos de uma placa-mãe pois tem o controle do FSB (Front Side Bus) que é o barramento de comunicação do processador com a memória principal e com componentes da placa-mãe. Ela é a responsável também pelo processamento de vídeo on-board. Tenha todo o cuidado na hora de escolher sua placa-mãe, preste atenção em qual chipset está levando pra casa. Chipsets da ATI têm fama de terem um processamento de vídeo de dar inveja. clip image010 thumb Dissecando uma placa mãe
N°7: Ponte sul (southbridge)
É conectado à ponte norte e sua função básica é controlar os dispositivos on-board e de entrada e saída de dados (HDs IDE e SATA, Rede onboard, entradas USBs, som onboard, entre outros).
Nº 8: Portas Serial Ata (SATA)
É onde são encaixados os cabos de transferência de dados que ligam os HDDs (Hard Disk Drivers) e Drivers de CD/DVD/BluRay a placa mãe. Já falamos sobre o Sata aqui no blog.
Velocidades de transferência de dados pelo padrão SATA:
VELOCIDADES
SATA I
SATA II
SATA III
Frequência
1500 MHz
3000 MHz
6000MHz
Bits/clock
1
1
1
Codificación 8b10b
80%
80%
80%
bits/Byte
8
8
8
Velocidade real
150 MB/s
300 MB/s
600 MB/s
Nº 9: portas IDE (Integrated Drive Electronics)
Padrão antecessor e mais lento do que o SATA.
Lugar onde são encaixados os cabos que ligam HDs e unidades de CD/DVD à placa-mãe. Esses cabos, denominados de "flat cables", podem ser de 40 vias ou 80 vias e suportam até dois Drivers.
Diante do exposto podemos percebemos que a placa-mãe é de fato o componente mais importante do computador, mesmo que alguém diga “mas se eu tirar qualquer outra peça do meu PC ele não irá funcionar, como pode a Motherboard ser a mais importante?” a resposta é simples, pois é ela que controla, acessa e gerencia todas as partes do computador, além de que todos os outros itens da máquina deverem seguir o modelo e tipo que a placa mãe aceita.
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